Num momento onde o mundo mostra uma fragilidade imaginada apenas em filmes de ficção científica, onde a incerteza e a insegurança rondam nossas vidas e nossos negócios, precisamos estar atentos às lições aprendidas.
Lições estas que deveriam constantemente permear nossas empresas, para que talvez tivéssemos um pouco mais de amor pela humanidade e não somente pelo resultado a qualquer custo.
E quando me refiro ao amor, não é pensando num romantismo, até porque as empresas não existem para ser românticas ou paternalistas; mas, considerando que deveríamos praticar muito mais a empatia, a escuta ativa, demonstrar interesse genuíno pelas pessoas e repensar o propósito das organizações.
Deveríamos ter muito mais líderes exemplo em algo que o mundo mais precisa neste momento: Colaboração!
É a palavra “Nós” que diariamente age, busca soluções, erra, acerta e gera resultados. Somos nós os responsáveis por trazer à tona o Positivo ou o Negativo, o fazer melhor ou o reclamar, o trabalhar colaborativamente ou o pensar que o problema é sempre do outro.
O mundo adoece, bem como as empresas, porque nos acostumamos ao stress, à correria... entramos em modo automático, deixamos boa parte da nossa criatividade de lado em prol da manada. Temos receio em dizer não e por vezes corremos riscos, mas aceitamos calados decisões egocêntricas.
Porém, chegamos num estágio onde ou mudamos, ou mudamos... não há outra solução a não ser despertar em nós mesmos o verdadeiro interesse em Colaborar, Cuidar e Evoluir.
Se é na dor e na crise que aprendemos as maiores lições, bem eu diria que precisamos aproveitar o momento para refletir nossas ações nos diferentes papeis que assumimos em nossa trajetória e decidir como queremos seguir daqui adiante.
Para as empresas, certamente este é um momento bastante delicado que exige que o egoísmo saia de cena, deixando a razão e o bom senso serem protagonistas. É hora de elevar o nível de engajamento das equipes, através do cuidado para com cada colaborador e suas famílias. É hora de tirar da parede os valores (tão bonitos no discurso) e coloca-los em prática.
Afinal, “a liderança se resume em cuidar das pessoas em sua organização e torna-las o melhor que podem ser, não desistir delas e nunca falhar com elas” – Pete Carroll.
Fiquem bem!
Luana Vieira
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