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A reinvenção que muitos Líderes almejam, mas desistem

“O que todo empregador procura não é alguém que consiga fazer o trabalho, mas alguém que o reinvente”. Thomas L. Friedman.

Li esta frase no Instagram da revista Exame e, por curiosidade, fui até os comentários. Fiquei surpresa (embora não devesse), com frases do tipo: “nem todo empregador quer ter seu negócio reinventado”; “empregadores só querem quem cumpra tarefas”; “empregado que dá ideias é descartado”. E algumas poucas pessoas concordando com a frase de Thomas Friedman.


Na minha opinião, Reinventar é uma palavra um tanto quanto forte, mas necessária.

Em alguns casos sim, a empresa precisa passar por uma mudança radical em sua estrutura de pessoas e processos (principalmente no mindset da liderança), mas em outros não é preciso revolucionar.

A reinvenção está diretamente ligada à melhoria contínua e esta, por sua vez, ao aumento da produtividade e do engajamento. Afinal, se em nossas carreiras precisamos nos reinventar constantemente, naturalmente as empresas deveriam fazer o mesmo. Chega a ser incoerente contratar pessoas que buscam o seu desenvolvimento contínuo se sua empresa quer continuar engessada em processos burocráticos e arcaicos.


Entendo que toda mudança causa insegurança mas, se bem estruturada, transforma a cultura e ressignifica positivamente. Então, ao invés de querer que seus colaboradores apenas executem, permita-os pensar, crescer e elevar ainda mais os resultados da sua organização.


Muito líderes querem a mudança, mas quando abrem uma brecha para que ela ocorra, rapidamente fecham as portas, restringem o “mural de ideias” e começam a se questionar se é isso mesmo que querem. Ainda tem muito do “time que está ganhando não se mexe”, “sempre foi assim”, “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, ...


E outros três pontos que considero impeditivos para a reinvenção:

  • EGO, que não permite ver o valor nas pessoas que pensam em soluções;

  • COMANDO e CONTROLE que impossibilitam a flexibilização de políticas ultrapassadas e incoerentes com o momento de mercado;

  • WALK THE TALK, isto é, praticar o que se fala – não adianta falar bonito e instaurar uma cultura de medo e faça-se cumprir.


Estamos vivendo numa avalanche de mudanças.

É ilusão achar que a empresa de hoje voltará a ser a mesma de ontem. As pessoas esperam sim que haja uma ressignificação dos seus empregos, elas querem não só apertar botão, mas a oportunidade de pensar e colaborar. Elas buscam empresas que se reinventem de verdade, não só no discurso.


Portanto LÍDERES, por que não se permitir ser surpreendido positivamente?


Talvez Thomas Friedman pudesse reescrever sua frase: O que todo empregador deveria procurar não é alguém que consiga fazer o trabalho, mas alguém que o reinvente.


Um excelente semana a todos!


Luana Vieira

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